Thursday, December 03, 2009
Longevidade
Friday, January 16, 2009
Para os continuistas
Para os continuistas de qualquer cor ou matiz eu digo: não há mal que sempre dure, nem bem que nunca se acabe. Ninguém possui o dom da imortalidade, mais dia, menos dia, a senhora com a foice tem um encontro marcado com os continuistas.
Nada melhor do que isso para a democracia. Eu sou daqueles que entendem que as mudanças no poder são salutares para todos, acredito no sangue novo, nos novos ares, na renovação. Os continuismos tem trazido mais maldades do que benefícios aos países que sofrem com a falta de renovação no poder.
Como dizem, o poder corrompe, e o poder absoluto corrompe absolutamente. Chega um ponto em que o governante começa a confundir as coisas, não há mais distinção entre o pessoal e o poder. O poder se afasta do povo e começa a emanar do governo e para o governo. Falar em desejo soberano do povo em governos em que a imprensa e a opinião é manipulada pelo estado é sofismar.
Não me importa se o continuista é Uribe, Chávez ou Lula, se é de esquerda, de centro ou de direita. Detesto todos os que se arvoram em deuses, achar-se insubstituível é o primeiro sintoma de quem sofre de alguma perturbação grave na personalidade, algum sintoma de demência mental.
Thursday, January 08, 2009
Oqueco?
Sunday, November 16, 2008
A ficção e a realidade
Nos seus filmes sempre há o conflito de concepção entre os almofadinhas de escritório, os teóricos que acham que tudo, que todos os conflitos com os marginais podem ser resolvidos com educação e bons modos, e o tira durão, que enfrenta o crime todos os dias nas ruas da cidade, que vê inocentes e parceiros serem abatidos na luta contra a criminalidade.
No filme em questão, Dirty Harry, depois de resolver um caso de sequestro é retirado das ruas e relegado a um serviço burocrático por uso excessivo de força. No seu novo posto, Harry tem que avaliar a promoção de detetives ao cargo de inspetor, oito vagas, e com a obrigatoriedade de que três sejam mulheres - numa nova política para humanizar a atuação da polícia.
Se é verdade o que dizem, que a ficção sempre se espelha na realidade, pode-se inferir que as coisas nos Estados Unidos não são muito diferentes do que aqui. A diferença fundamental é que as autoridade de lá talvez sejam menos alucinadas do que nossas, pois sabem que se penderem exageradamente a balança para o outro lado (o lado dos marginais) a América do Norte irá virar um Brasil, e com seus 50.000 assassinatos por ano.
Friday, October 31, 2008
O politicamente correto
O politicamente correto coloca certos assuntos acima de qualquer discussão. Se são assuntos politicamente corretos, então não há a opção da contradição, da discordância, ou você concorda com a censura oficiosa que vem com o politicamente correto ou então... arque com as conseqüências (quais mesmo?) - sempre existe um tom de ameça sobre o descumprimento daquilo que é politicamente correto.
Quem pode colocar qualquer assunto acima de qualquer discussão? Se a liberdade de expressão não admite assuntos intocáveis, como pode a liberdade conviver com o conceito de politicamente correto? Na verdade o politicamente correto é uma ditadura do pensamento, uma corrente que retira a liberdade de qualquer de pensar e de se expressar de acordo com a sua consciência.
O politicamente correto é um "big brother", um grande irmão invisível a fiscalizar a sociedade...
Friday, October 24, 2008
Audiência qualificada
Até admiro o trabalho do Fetter, acho-o um cara centrado, moderado, e que procura, na medida do possível transmitir mensagens positivas para a gurizada. Mas, - e sempre tem uma conjunção adversativa no caminho! - faço algumas ressalvas (mas quem é perfeito?) ao seu trabalho.
Talvez nem tudo seja da responsabilidade do Fetter, confesso que não sei até que ponto ele tem influência nas decisões da área comercial da emissora. Mas é possível sentir nitidamente o famoso "jabá" funcionando na programação da emissora. Fica chato recomendar Claudio e Vanessa e depois se referir à audiência da rádio como "qualificada" - isso só para dar um exemplo.
Todo mundo precisa de dinheiro, mas há que se ter um limite ético para tudo. Se o pessoal resolveu vender a sua alma ao diabo, tubo bem!, cada um com a sua consciência. Mas que assumam o fato e parem de ficar inflando o ego de uma audiência que, se for realmente qualificada como afirmam, fará bom uso do dial ou do botão off do rádio.
Friday, June 06, 2008
Os porquês...
- Sempre que ocorre um crime, há um conflito de atribuições entre a polícia local e o FBI?
- Sempre que um tubarão assassino é capturado, no seu estômago há uma placa de um carro da Califórnia?
- Ser Chefe de Polícia é cargo privativo de policiais negros?
Monday, June 02, 2008
Heim?
Acreditar em uma sociedade justa e humanitária é sonhar com o retorno ao paraíso de Adão e Eva. O mundo formado por homens imperfeitos está fadado a ser imperfeito. Achar que é possível retirar a liberdade para impor uma igualdade, ou que é possível impor uma igualdade sem retirar a liberdade é uma utopia besta e sem sentido.
Mesmo assim alguns nunca apreendem, ainda acreditam em coelhinho da páscoa, papai noel, fada do dente e em liberdade em regimes comunistas. Pobres de espírito ou loucos?
Wednesday, May 21, 2008
Aquele abraço!
Mas isso é uma implicância minha. Muitos não pénsam dessa forma e acham importantes esses dias comemorativos para tudo. Eu, que não sou ranheta,vou aderir a data: um grande abraço para todos.
Thursday, February 28, 2008
Educar é a solução?
Como justificar os crimes do chamado colarinho branco? Há poucos dias assistimoa ao brutal atropelamento de um funcionário de um posto de gasolina; o autor do delito, um universitário do curso de direito, que depois do atropelamento continuou acelerando o carro sob o corpo da vítima por mais de um minuto. Um universitário! Supõe tratar-se de pessoa educada, ou um curso universitário incompleto é pouco para blindar alguém da prática de um crime?
É preciso diferenciar educação do regramento para vida em sociedade. São coisas diversas - e importantes - que atuam em campos igualmente diversos, ser educado, por si só, não fornece atestado de conduta apropriada para o convívio social. Para normatizar o convívio é que existem leis, a única forma de garantir a inexistência de crime sem castigo e garantia de um convívio civilizado.